segunda-feira, 4 de maio de 2009

A Volta de Marisa ao Meu Universo Particular

Recentemente Clarissa, a Pir, me perguntou se eu ainda considerava Marisa Monte tão especial, ou até genial musicalmente.
Não demorei a responder: Não. Acho que Marisa marcou uma época da minha vida, e apesar do fenômeno Tribalistas, nada mais me chamou a atenção. Julgava ser fase.
Para os que não sabem, adoro pagar a minha língua!
Durante esse feriado de descanso A B S O L U T O, tive a oportunidade de assistir ao especial da cantora e finalmente o documentário Infinito Particular (acho!), onde ela mostra de uma forma singela, e até poética a rotina da grande turnê mundial dos seus últimos CD’s Universo ao meu Redor e Infinito Particular.
Marisa nos conduz numa narrativa leve revisitando, como pano de fundo, sucessos de toda a sua carreira, aproximando o público e tornando, de alguma forma, sua trajetória um tanto familiar para todos.
A Marisa Monte do documentário se mostra extremamente generosa com seus parceiros musicais, amigos, músicos e equipe. Ela os apresenta, um a um, de forma carinhosa e cada um merece um texto onde adjetivos mil são transmitidos com emoção.
Mas essa Marisa demonstra a sua generosidade principalmente com o seu público, que a cerca ao final de cada show, que canta e vibra com cada acorde de suas belas canções. Ela toca instrumentos, canta e dança não sendo apenas a protagonista, mas se deliciando a cada momento.
A imprensa não fica de fora. Marisa faz questão de registrar o processo das intermináveis entrevistas e de como são repetitivos perguntas e elogios, ao redor do mundo. Uma imprensa que ela julga crítica, mas que também está à mercê do trabalho do artista, afinal, ela é crítica de quê?
Viagens, aeroportos, toneladas de equipamentos, montagem e desmontagem de cenário, casas de show lotadas no mundo inteiro e uma vibrante cantora que se renova dentro do seu universo.
A Marisa, cantora múltipla, consistente e madura, que fez parte de uma época da minha vida, se mostrou com muito mais elementos melódicos, cênicos e uma suavidade incontestável, assim como a sua criatividade.
O documentário, como não poderia ser diferente, é recheado de músicas antigas e atuais. E quem é fã, assim como voltei a ser, não pode deixar de assistir.

2 comentários:

  1. Pelo que você escreveu, e muito bem, deu vontade de assistir.
    Amo Marisa.

    Abraço, Jorge Andrade

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  2. Ludi,
    adoro Marisa e você sabe disso. Nem sabia que ela tinha saído da sua vida... Que bom que voltou!!!
    Precisamos nos ver, né?
    Mil beijos, Kari

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