segunda-feira, 13 de julho de 2009

"Venho Reabrir as Janelas da Vida"

Ah... O meu Rio de Janeiro continua D E S L U M B R A N T E ! ! !
Não tem essa vez que eu chegue no Aeroporto Antônio Carlos Jobim (Sim! Não consigo mais chamá-lo de Galeão depois dessa merecida homenagem), sem cantar Samba do Avião. Minha alma canta inteira!!! Amo essa cidade como se de fato fosse minha. Vou no Rio desde criança e lá vivi muitas histórias... Desde um beijo na bochecha de Juninho Bill do Trem da Alegria, que eu não queria mais lavar o rosto e minha mãe me chamou de tola; as mil aventuras com Clarissa no nosso inesquecível "Feliz 99 Pir!"; o resultado de sua gravidez de Cacá com um frio de doer os ossos; a um grande amor, uma nova família e seu desfecho.
O Rio faz parte de mim muito mais do que minha cidade natal, Feira de Santana. E descobri isso pedalando na Lagoa Rodrigo de Freitas num dia de sol em pleno inverno, comendo pastinha de soja, biscoito Globo, tomando cerveja Original gelada a R$2,70, levando as crianças para passear no parquinho e convivendo com pessoas que moram no meu coração.
E para fechar a viagem com chave de ouro fui ao show do Príncipe do Samba, Paulinho da Viola, no Canecão. E com maestria, o próprio definiu a fase em que vivo com a música Onde a Dor Não Tem Razão. Fui às lágrimas... De alegria!!!


Onde a Dor Não Tem Razão

Canto pra dizer que no meu coração
Já não mais se agitam as sombras de uma paixão
Ele não é mais abrigo de amores perdidos
É um lago mais tranquilo onde a dor não tem razão
nele a semente de um novo amor nasceu
Livre de todo rancor a flor se abriu
Venho reabrir as janelas da vida
E cantar como jamais cantei
essa felicidade ainda
Quem esperou como eu por um novo carinho
E viveu tão sozinho tem que agradecer
Quando consegue do peito tirar o espinho
É que a velha esperança já não pode morrer

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